quarta-feira, 25 de dezembro de 2019
El Pueblo Unido * Biblioteca de Las Grandes Nações - País Basco 2019
domingo, 20 de outubro de 2019
Luiz Eurico Tejera Lisbôa: história, poesia, guerrilha * Antonio Cabral Filho - RJ
EU
sou um poeta da revolução.
A minha pena é uma espada.
E o meu canto
se eu canto
é um canto de guerra.
Há um novo tempo
de novas coisas!
Todos sabem
a mudança é irreversível.
Mas as velhas formas
não vêm
sem um último gesto
de desespero.
O importante é persistir,
confiar na vitória do povo.
Avancemos
seguros
passo a passo
Pois a história não se volta
sobre si mesma
É uma espiral infinita
que nada consegue deter!
&
Este é um tempo de decisões.
O canto certo
tem que ser direto
e atingir como uma bala de fuzil.
&
Há um povo que sofre.
Há um povo que geme.
E há outros
como eu
que embora
saibam desse sofrimento
e ouçam esses gemidos
não sofrem
e não gemem.
Ah! prisão de minha classe...
Amarras de minha família
Cordames de meus vizinhos
tendões de meus amigos
redes do meu lar e minha escola
Todos! Todos eu rompi.
E encontrei melhor família
na fraternidade universal
melhores amigos
nos companheiros de luta
e dei sentido à vida
ao lado dos que sofrem
e dos que gemem
Ah! Prisão de minha classe!...
Pouco a pouco
aumenta a brecha dos teus muros
pouco a pouco
encontro a minha
LIBERDADE.
***
quarta-feira, 24 de julho de 2019
Simon Bolívar 236 Anos (Antonio Cabral Filho - Rj/Brasil)
quarta-feira, 19 de junho de 2019
Jesus Santrich: Militância/Vida/Poesia * Antonio Cabral Filho - RJ
AUSENCIA DEL CEMENTO
¿Sabes?
Vivo la ausencia del cemento
y no me apena,
como no me acongoja
ni atemoriza morir
para que la vida triunfe
sobre las ruinas del capital
y sus miserias.
Vivo la ausencia del cemento
y no me apena…,
menos cuando conozco
el nacimiento del alba
hecho de vuelos de paujiles
y destellos de cocuyos…;
menos cuando conozco la noche
y la montaña aureolada
con el relámpago del Catatumbo.
¿Sabes?
Yo quisiera que jamás el universo
fuera de ningún ser humano
en espacial;
que esta riqueza
fuera de todos
y por todos disfrutada:
ver cómo con sus dedos de plata
la luz de la luna
quita el velo de la noche
sin del todo quitarlo…;
burla el follaje silencioso
para desnudar de sus intimas sombras
a las rocas enmusgadas,
mientras con un arpegio de ramas
y bejucos
nos saluda el viento
con su fresco aliento
de nubes masticadas,
mientras soñamos
conque el hambre de los pobres,
por gracia del combate
será saciada
y la miseria de los pueblos
derrotada...;
en fin,
que más dicha
desear del destino
que una parcela de ternura
extendida desde el verde
en la sagrada dimensión
del nosotros.
¡que más pedir!
que no sea la dignidad para luchar,
para seguir luchando…
por no dejar al menos,
que perezcan nuestros sueños
abatidos por el puñal
del pesimismo
y el baldón de la indiferencia
Jesús Santrich
(elevado à glória em 19 de maio de 2021)